Às vezes, as pessoas esquecem que no dia dos namorados existem milhares de solteiros e começa todo aquele especial de casal, que para quem tá solteira é um saco. Pensando nisso, resolvi trazer uma lista de 5 livros para as solteiras, fugindo do habitual romance, para esquecer um pouco dos casais perfeitos.

1. A Irmandade das Calças Viajantes

                  
"A Irmandade das Calças Viajantes" é um livro leve, que foca na relação das 4 amigas. Claro que deve ter os garotos, mas nada focado neles. O livro tem adaptação, "4 garotas e um jeans viajante" e tem outra adaptação do segundo livro da série. 

    
2. Extraordinário
                 
 "Extraordinário" já é sobre um assunto mais sério e tocante, mas tendo uma escrita super leve. Foge totalmente do romance e nos mostra outro lado da sociedade, de doenças, e de como a amizade e a família é o verdadeiro amor.

3. O Homem que Calculava 
                               
Essa é uma indicação de uma amiga minha, e é para quem gosta de um livro inteligente, onde você pode conhecer culturas e uma filosofia. Além de ser um livro importante para a literatura nacional. 


4. O Menino do Pijama Listrado
                                  
Agora é para quem quer chorar! Se você quer enfiar o pé na jaca de vez, leia esse livro. O livro se passa na segunda guerra mundial e mostra a relação de dois garotos. A história foi adaptada para o cinema, com o filme de mesmo nome, e com a mesma proporção de emoção. Eu pelo menos me acabei de chorar.     

5. Desventuras em Série 

                                   S
"Desventuras em Série" é uma série com 13 volumes, cada um focado em várias tragédias que acontecem com essa família. Esse é para quem quer ver a vida das pessoas dando errado. O livro também tem uma adaptação, e eu tenho que admitir que adoro. Mas, a série vai voltar para as telinhas, não para o cinema e si para uma série pela Netflix.







                                          




A notícia pode ser meio velha, mas a pessoa que vos fala só soube agora. A 20th Century Fox, comprou os direitos de ''Cartas de Amor aos Mortos'' e já confirmou a produção pelos Wyck Godfrey e Marty Bowen, de ''A Culpa é das Estrelas'', e o roteiro será escrito pela própria autora, Ava Dellaira. Mas a novidade da vez é que os produtores e a diretora de ''Crepúsculo'',Catherine Hardwicke, podem trabalhar nessa adaptação.

Sinopse: Cartas Amor aos Mortos acompanha Laurel, uma jovem no início do ensino médio que muda de escola para evitar a lembrança da morte de sua irmã mais velha, May. Um dia, sua nova professora de inglês pede uma tarefa incomun: escrever uma carta para personalidades mortas. Kurt Cobain, Janis Joplin, Amy Winehouse...A jovem passa a analisar a história de cada artista, buscando respostas para suas mortes. Porém, tal terapia só terá efeito quando Laurel for de encontro ao seu passado escrevendo a verdade sobre a sua irmã para que possa perdoa-lá e a si mesma.


                                                                         



       
     
Quando estamos perdidos, somos vulneráveis e falhamos. Tudo vira uma grande massa e muitas vezes fazemos o que não é dito "certo" ou que faz mal.
É assustador ver quantas pessoas estão nessa situação, tento ser mente aberta e entender que tudo são dificuldades e às vezes falta de amor. Muitos param de acreditar no sentido da vida quando tudo começa a dá errado, meros tolos! Os erros estão aí para nós evoluirmos. 
A questão é: julgamos tudo sem saber a história, e quando escutamos boa parte dela, nosso coração aperta e queremos ajudar, bem, pelo menos eu quero. Mas pelo instinto egoísta e pela tamanha violência que vem acontecendo, - e não, isso não é culpa do governo que não coloca mais policiais, é culpa do governo que não promove uma educação, é culpa dos pais que não ensinam aos seus filhos a serem gentis e fazem as mesmas merdas que dizem que os filhos não são para fazer, - falhamos em ajudar, e percebemos que às vezes nossa ajuda não vai ser o suficiente. 
Ninguém vai estar lá toda hora para te impedir de fazer isso ou aquilo, as pessoas tem que acordar! Perceber que mesmo no pior dos momentos, a sua vida é boa! E se não é, não vai ser fumando, bebendo, e até tentando se mata que vai resolver. E eu repito: quando estamos perdidos, somos capazes de tudo. O errado é provocativo e queremos provocar aqueles que não nos aceitam ou que nos faz falta. Só que bem, nada disso vai fazer sentido se você não quiser realmente mudar. A sociedade não é só uma coisa só, existe um lado sujo, e esse lado sujo está bem do nosso lado, às vezes querendo só um abraço e um "tudo bem". Todo mundo duvida um pouco de nós, mas é aí que mostramos que somos capazes! Então, sério, não estrague a sua vida, só porque parece que tudo é uma merda, a vida de outras pessoas podem ser uma merda muito maior, mas elas não desistiram, elas levantaram a cabeça e seguiram em frente. Não tenha vergonha de mostrar seus erros, de conversar. Todos ainda temos vários preconceitos, só que alguém sempre vai te escutar. Sempre vai haver as letras e a nossa imaginação para criarmos um mundo melhor e não ter que nos próprio machucar, pois isso só vai piorar tudo. Tragar um cigarro, seja normal ou de maconha, só vai queimar os neurônios e infectar seus pulmões, por mais a favor que as pessoas podem ser a isso, não é a única coisa que vai fazer seus pensamentos fluírem e causar paz, quer dizer, isso não deveria ser uma opção. Escute uma música, leia um livro, escreva, pule, converse, desenhe, beije na boca, e outras milhares de coisas que podem te fazer feliz e trazer uma nova paz e um novo jeito de solucionar um problema. Sabe, problemas sempre vão existir, seja preconceito sobre sua sexualidade ou até a cor do cabelo, seja problemas de família, amor, escola. Mas tenha certeza que eles passam, nós nunca estamos realmente perdidos, tudo pode tá uma confusão, só que existirá os caminhos e vale você escolher, essa hora pode ter sido a pior da sua vida, mas a próxima, pode ser a melhor.


         
     

Nota: Olá pessoas. Isso certamente não foi uma crônica! Mas acredito que a nossa menina precisava colocar isso para fora, para mostrar as pessoas que existem outras opções, uma infinidade delas! Então você ai que leu, reflita, repense sua vida e veja que você não estar sozinha. 



Finalmente separei 6 quotes de ''A Herdeira'', que para mim mostram bem o livro, com spoilers escondidos que só quem leu entende a importância desses momentos para a trama. Espero que gostem dos quotes e comentem os seus preferidos (pode ser outros, além desses, claro).

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Quotes


"E, mesmo quando recuou, seu nariz continuou tocando o meu, tão próximo que eu podia sentir os resquícios de vinho em sua respiração'' Pág. 136

''- Eu sou feliz, Ahren. Sou a princesa. Tenho tudo.
- Acho que você confunde conforto com felicidade.' Pág. 143

"Olhei para os meus irmãos, tão prestativos, inteligentes e endiabrados. Eu os havia odiado tantas vezes por não serem mais velhos que eu, por me forçarem a assumir um papel que jamais desejei. Naquela noite, talvez pela primeira vez, eu os amava exatamente por serem quem eram. Kaden me distraia, Ahren tinha me defendido e Osten...Bom, ajudaria à sua maneira.''Pág. 223

"- Seus pais ainda se amam, e seus irmãos olham para a senhorita como se fosse o céu na terra. Não tenho nada nem perto disso.'' Pág. 279

"Sinto saudades suas já enquanto escrevo estas linhas. Não consigo nos imaginar tão distantes. Por favor, encontre uma maneira de me perdoar e saiba que amo você. Talvez não tão profundamente como você gostaria, mas amo.'' Pág. 377

"Ele estava agarrado ao general Leger, segurando-o como se sua vida dependesse daquilo, com os dedos cravados nas costas do uniforme dele. Chorava escancaradamente, e eu nunca tinha ouvido nada tão doloroso. Torcia para jamais ouvir de novo'' Pág. 384



                                                                           


Não sei se a palavra ''spin-off'' é adequada para os derivados dos livros, já que esse termo é bastante usado em séries de TV. Voltando, estava pensando no que trazer de novidades para vocês, e me peguei analisando como agora muitos autores estão fazendo a história de não só um personagem mas de toda a família (tema para outro post), então me lembrei dos milhares de derivados de sagas e até livros independentes que fazem com que sempre lembremos do livro principal.
Escolhi 4 séries e seus derivados que são super atuais e fazem o maior sucesso.
O primeiro é ''Os Diários do Semideus' que é derivado de Percy Jackson e conta algumas aventuras dos semideuses, também tem o ''Os Arquivo do Semideus'' e recentemente foi lançando ''Percy Jackson e os Deuses Gregos'' que é lindo!
O segundo é ''Quatro'' da série ''Divergente'' que logicamente fala sobre a história do personagem Quatro, como não li quase nada sobre ''Divergente'' e nem assisti, vou parar aqui antes que fale alguma besteira.
O terceiro é ''Os Contos Da Seleção'' que trazem os contos ''O Príncipe'' e ''O Guarda'' num livro só, derivado da série ''A Seleção'. Mas Kiera Cass já lançou ''A Rainha'' e vai lançar ''A Favorita'' e outro da personagem da Celeste.





O quarto, o quinto e o sexto, são da saga ''Harry Potter'', que apesar de ter todos os seus livros lançados e os filmes também, ainda fazem um sucesso absurdo! E durante esse tempo a nossa querida J.K Rowling fez alguns derivados da saga, explicando mais sobre esse mundo mágico. O legal é que o livro ''Animais Fantásticos & Onde Habitam'' vai ser adaptado, em uma trilogia! Harry Potter nunca vai morrer!
Recentemente ''O Livro das Criaturas de Harry Potter'' foi lançando e eu não tenho o prazer de ter-lo em mãos, mas já vi algumas ilustrações e é simplesmente fantástico!


Nota: Olá pessoas. Espero que tenham gostado do post, e leiam esses derivados maravilhosos. Só queria avisar que esse final de maio e junho vai ser bem apertado para mim, pois eu vou começar a estudar no ifce (Instituto Federal do Ceará) e sabe como fica complicado. Mas o blog não vai ficar parado! Afinal, temos a Letícia! Só vai ter menos posts meus. Vou tentar preparar tudo no final de semana, para sempre trazer novidades, discussões e resenhas. Beijos! 
                                                              


Quando temos 10 anos nos achamos vividos, e mesmo com tanta pouca idade temos histórias para contar, com 20, imagine! Com 80 com certeza colecionaremos muito mais que momentos. Nós teremos vivido demais, amores vão ter passado, outros deixado essa terra, os porres ou o único porre será lembrado com risos, mesmo se você não pôs uma gota de álcool na língua. Só que isso não é sobre o que penso do futuro, é sobre o presente e como podemos mudar-lo com uma palavra . Com 15 anos, 14, ou mesmo 13, pensamos que não aguentamos mais, choramos no canto, tentando tirar aquele aperto que sufoca no peito, e o estupido pulmão que não decide colaborar, choramos por muitas coisas, é nessa fase que os problemas se tornam reais e vemos como é um saco.
Algumas vezes, não são problemas na escola, família, são problemas do coração e da nossa mente metida. Não há como esquecer alguém, as memórias simplesmente não somem como numa lobotomia, elas permacecem, nos perturbando nos momentos mais importunos, onde queremos jogar pro alto e chorar só um pouco. A questão é que esse "só um pouco" se repete, num ciclo vicioso que parece não ter fim. Como você vai esquecer se não quer? Vão dizer que não é simples como falar, e realmente não é. Com 14, 15, nossos hormônios estão a todo fervor, querendo pele com pele , lábios com lábios, mas além de tudo, querendo viver tudo o que ler, assiste e que ouve, desde as brigas às tardes apaixonadas. Alguns podem dá certo, outros não. Só que com 80 anos, essa só vai ser uma das outras milhares de vezes que o nosso coração foi quebrado, só mais uma história, dentre a história da nossa vida. Mas como viveremos todas essas histórias, senão conseguimos colocar um ponto final nessa? Você pode chorar, todos podemos, porém, isso passa, o mundo não deixa de rodar nem as pessoas de viver. Pode ser "impossível", doer, e lembramos do sorriso dele/dela quando encontramos o sorriso de outro alguém e queremos que não fosse aquele sorriso ali. Podemos lembrar das feições, do som da voz, das qualidades, dos defeitos, e temos vontade de lutar contra todos e todas as opiniões e ter o que queremos. A vida não é assim. Não adianta levantar do chão e lutar se o sino já tocou, e você é o perdedor. Nós perdemos muitas coisas nessas vida. Temos que aprender a lidar com tudo, as pessoas escolhem outros caminhos, outras pessoas e o que nos resta é fazer o mesmo. As vezes é bom gritar, escrever xingamentos, chutar tudo, mas ter certeza que aquilo acabou, que apesar do sentimento está ali, você vai deixar outras coisas te tomarem. Se por acaso a história nem começou a ser de fato escrita, não se preocupe. Você terá menos mensagens para apagar, não terá provavelmente beijos para lembrar ou juras de amor. Já passou pela sua cabeça, que talvez nem fosse tudo isso? Que você é apaixonado por uma coisa que só aconteceu na sua cabeça, mas nunca foi real? Talvez foi melhor não acontecer mesmo, aquela pessoa podia não ser tudo que você imaginava e no final a decepção e dor ser muito maior.
Há algumas batalhas que vale a pena lutar, outras a gente pode recuar! Não vale chorar por um passado ou por algo que nunca aconteceu. Provavelmente está doendo agora, e sua cabeça dirar que é tudo mentira. Daqui há alguns anos, você vai escutar aquela música, lembrar do sorriso daquela pessoa e perceber como aquele alguém era babaca. 

               



                          


Eu peguei o avião. Larguei tudo e fui atrás dela. A probabilidade de ter um francês ''bonitão'' com ela, era muita, mas isso não queria dizer que eu ia desistir. Então quando ela abriu a porta e não tinha ninguém atrás dela, foi revigorante. Mas a sua cara de: que porra é essa? Me assustou. Primeiro ela ficou chocada, com aquela expressão de quem acabou de ver o seu pior pesadelo ou o seu maior sonho. Segundo: ela pulou em cima q
de mim. Minha mala caiu no chão, assim como eu, e não, ela não me beijou, apesar de que eu gostaria. Ela ficou falando um monte de coisa, misturando um monte de coisa, enquanto estava no meu colo e eu balançava a cabeça como se estivesse prestando atenção em cada palavra que ela dizia. Na verdade eu não conseguia prestar atenção em suas palavras, por que eu sentia tanta falta daqueles olhos, daquele corpo, que não conseguia desgrudar os olhos dos seus, ou, dos seus peitos, afinal, eu sou homem! 
Fugimos de todo o roteiro de comédia romântica, não falamos juras de amor ou transamos até o dia raiar, apenas sentamos um do lado do outro, nos ouvindo gargalhar de todas as maluquices que aprontamos. Cindy e John estavam lá, e não é uma melhor amiga ou um amigo gay, são os dois golden que dei pra ela alguns anos atrás, me lembro que foi uma confusão só conseguir trazer-los à França, não sei o que as pessoas vêm de mal em dois cachorros. Ela me contou sobre a vida e me encheu de perguntas, principalmente por que estava ali, sem avisar nada, eu só conseguia dizer um: saudades. Quando peguei aquele avião, jurei que diria um "eu te amo", pegaria ela pelos cabelos e teria a melhor noite da minha vida, pelo visto não deu certo! Ela olhava pra mim, sorria, e eu simplesmente travava, com medo de tirar aquilo dela, com um amor idiota.
Fomos para a praia, com Cindy e John, existia uma parte mais afastada que permitia que eles ficassem lá. Sentamos e observamos o pôr do sol. Naquele momento percebi que não precisava de "eu te amos", beijos e transa, bastava aquela calmaria de estar ao lado dela. Pois ali era o meu verdadeiro lar.



Em uma versão exclusiva de A Herdeira para a livraria Barnes & Noble, fomos agraciados com um material bônus. Na versão, os extras são algumas fotos e duas partes escritas: uma carta de Ahren para Camille e uma conversa de Kile e Fox por bilhetinhos. 
Podemos ver agora outros pontos, como no caso de Ahren, onde conhecemos mais seu relacionamento com Camille e o personagem em si. Nos bilhetinhos entre Kile e Fox, é notável, a confusão de sentimentos que eles estão sentindo por Eadlyn. 
Lembrando que a resenha de A Herdeira  já está foi postada. 

Os livros da saga ''Os Instrumentos Mortais'', ganharão novas capas, que estarão disponíveis em setembro nos Estados Unidos. Cada capa trás uma arte de um personagem específico, o que eu acredito - já que não li os livros - que destaque um ponto da personalidade de cada um. 
No canto do livro é possível ver o selo da ABC family, como uma forma de divulgação de Shadowhuters, a adaptação dos livros em forma de seriado, que será exibido no canal em 2016, com 13 episódios. 
Já no Brasil, não há previsão de quando essas capas estarão disponíveis.

                                                                 




                                                   








         Hoje, minha irmã parou por um instante o que fazia e me encarou. Ela, em um tom curioso, perguntou: "Até que número vão os anos?". Olhei-a, sem entender o que aquela pergunta queria dizer, mas ela logo complementou: "os números são infinitos. E os anos?". Respondi-a que também são, mas deixei por isso mesmo. Não expliquei-a que isso não significava a eternidade. E isso está me deixando atônita desde então. 
         Quanto tempo nós temos? Até que ano haverá vida na Terra? Até que dia haverá um ser vivo aqui? E isso deveria ser algo a me preocupar? Sempre tive em mente que a morte é a única certeza da vida de todos nós, mas uma certeza individual, que para cada um aconteceria na sua vez. Mas, com essa pergunta que me fora feita, parei para pensar no dia em que nada haverá, assim como teve um dia que nada existia. E isso também me remete à pensar que é um tanto egoísta achar que somos os únicos nesse universo. Deus, sendo grandioso como é, faria somente aqui um lar? E para você que não crê, será possível que apenas nós tenhamos a sorte de viver? 
         Eu sei que é loucura, mas e se nada tivesse acontecido? Seja lá qual for a teoria em que você acredita, já parou para pensar se não houvesse vida? Alguns, eu sei, responderão curto e grosso: não haveria nada e simplesmente nunca teríamos a oportunidade de falar a respeito. Mas eu às vezes me pego pensando nesse mundo sem nem sequer um resquício de vida. Qual seria o sentido? O que há por trás disso tudo e onde estão todas as respostas para as minhas perguntas quase impossíveis de se responder?
         O universo é composto de galáxias, e dentre elas encontramos a Via Láctea, que, por sua vez, compõe-se de planetas e outros astros; dentre esses planetas, tivemos a sorte de que a Terra, em condições perfeitas para que isto acontecesse, houvesse vida; o planeta divide-se em continentes, que divide-se em países, que divide-se em regiões, que divide-se em estados, que divide-se em cidades, que divide-se em bairros, que se organiza em ruas e cada rua tem seus inúmeros lares - mas não era exatamente dessa divisão que eu gostaria de falar. Voltando à vida, essa possui milhões de definições. Cada cultura, religião, lugar, pessoa tem a sua. Mas a de que mais gosto é a que diz que a vida é composta por momentos. E esses momentos, sejam bons ou ruins, eu tenho aproveitado? Desde que tive a sorte de viver - porque, veja, somos sortudos! -, e que depois de tantas outras grandiosidades além da vida, eu não tenho certeza de que sou digna de tal sorte. Sou digna de habitar uma casa, numa rua, num bairro, numa cidade, num estado, numa região, num país, num continente, num planeta, numa galáxia... Neste universo?! 
         Quero chegar com isso tudo na seguinte questão: nos consideramos grandes demais, complexos e difíceis demais, quando há coisas muito mais grandiosas, complexas e difíceis de compreender do que nós mesmos. Digo isso porque eu sou assim. Nós, principalmente nós jovens, temos mania de crises existenciais. E fora numa dessas que eu pensei em tudo isso. Há coisas muito maiores do que o amor não correspondido, do que a nota ruim na matéria que tem dificuldade, do que a festa que você perdeu que sua mãe não lhe deixou ir. Existem coisas muito mais importantes, como, por exemplo, ser digna desta sorte. 
         Não estou desmerecendo seus problemas; gosto de dizer que cada um sabe da dor que carrega do peito, e ela pode ser dolorosa em você enquanto não é em outra pessoa. Mas quero lhe dizer que, independente do que for, tudo será maior. Outras oportunidades virão, outras chances você terá, outros sonhos terá e realizará. Viagens, festas, relacionamentos, abraços, tardes com amigos. Tudo é grandioso, tudo tem outra saída. Agora mesmo, sem você ter notado, eu citei subdivisões da vida. Basta você ser paciente, e ter em mente que por mais que tenhamos aquela ideia de eternidade, uma hora terá o fim. Este universo, em algum momento, terá acabado. Então, viva o que você tem agora, antes que as coisas acabem sem que você esteja pronto para o fim.

Nota: Minha irmã, de verdade, me fizera essa pergunta e imediatamente me pus a escrever. É fantástico como a ingenuidade das crianças nos remete à coisas tão grandiosas, à questionar, inclusive, a existência da própria vida. Quis escrever principalmente porque não se trata só de amor; não se trata de desentendimentos entre amigos, muito menos de outras dificuldades que passamos todos os dias. É algo muito maior, que às vezes nem temos dimensão do quanto é grande. Me dá até medo pensar assim, apesar de saber que é a pura verdade.

      
   
         As ruas estavam cada vez mais movimentadas. Estava atrasada para encontrar com ele. Parei em uma rua, observando ao redor, meio perdida, quando vejo um cara de pele escura se aproximar de uma menina que mascava compulsivamente um chiclete. Eu sairia dali, mas curiosamente meus pés não queriam se mover, e vi o cara negro afastar um mauricinho que estava passando por ali e pegar o celular que estava nas mãos dele e entregar para a menina. Me surpreendi com aquilo, não pela situação, mas sim comigo. Realmente por mais que façamos a política de todos corretos, sem preconceitos ou julgamentos, tudo é uma grande mentira! O preconceito surge a partir do momento que vemos alguém todo rasgado e sujo, vindo em nossa direção e já pensamos que é um ladrão. O absurdo maior é que às vezes o ladrão, o vendedor de droga, o assassino, está do nosso lado e ele usa terno e gravata ou saias. Acreditamos no nosso senso de bondade e somos os mesmo hipócritas de sempre.
         Atravessei a rua, junto com um casal. Ele era alto e ela era baixinha e gordinha. Sei que algumas pessoas olhariam torto, por um homem tão, digamos, gostoso, namorar com uma mulher fora do padrão da sociedade. Sempre diriam que era um desperdício, eu também poderia dizer. Não só numa situação que o homem é mais bonito, pode ser em uma que ele é feio, que a mulher é muito mais velha, que ela é branca e ele negro etc. Dizer que somos livres desses paradigmas é uma mentira. Podemos até achar legal e bonito, mas temos um momento de hesitação.
         As pessoas associam muito o pré-julgamento ao racismo ou a homofobia. Só que claramente não é só isso. As pessoas julgam no geral o que é diferente, até mesmo uma doença, como se todo mundo não pudesse ficar doente em um estalar de dedos. E é irônico todos dizerem em entrevistas que isso tem que acabar e blá blá, quando eles próprios tem isso dentro de si. Preconceito, infelizmente, é questão cultural e cultura só resolve seus problemas com educação, o que basicamente está faltando no Brasil.
         O que me irrita é que as pessoas acham isso normal, o diferente de comum, e se acomodam, pensando que nada vai acontecer. Coitado, enganando-se com a alienação da televisão que insiste em mostrar corpos esbeltos, malhados e aquela chuva de cabelos loiros, sendo que a maior parte da população não é assim. Temos problemas de pele e podemos usar uma meia-calça rasgada, como podemos ter o cabelo de cor de diferente, ou não ter um corpo cheio de quadradinhos. Nada disso impede uma pessoa de ser feliz, seja por ter menos ou mais sardas. No final, por baixo da pele, existe um esqueleto igual. Na hora de morrer, não importa se você é o presidente de um país ou um catador de lixo, acontece do mesmo jeito! A única diferença é de como sua morte vai ser tratada, enquanto a morte de um presidente vai ser publicada em todos os tabloides internacionais, o catador de lixo, que talvez tivesse mais caráter que o presidente, só vai ser achado depois de 2 dias, quando o corpo começar a feder.
         Bem, já são 16:00hrs e ele já está mandando mensagem pra mim. É melhor eu me apressar.

     




Nota: Nossa menina voltou ácida! Espero que pensem um pouco sobre o assunto, e tratem melhor as pessoas. Sério, não se tornem idiotas. Mesmo com o preconceito, respeite.
      





Fazem poucos minutos que fechei o livro. Depois de uma boa espera, posso dizer que valeu a pena. Pelo menos o meu coração concorda com isso.
Admito que quando soube que o 4 livro da série seria sobre a filha do Maxon e da América, fiquei com um pé atrás, até por que, acredito que todo mundo queria ver um pouco mais de Maxerica. Tinha medo de me decepcionar com o livro, até por que, quando saíram alguns trechos, descobri que Eadlyn era incrivelmente chata e digamos, egocêntrica. Mas, eu não me decepcionei.
Correto que Eadlyn é as vezes incrivelmente insuportável, porém, o legal é ver as pessoas mostrando isso para ela, me peguei muitas vezes gritando um belo: Chupa! ou Toma! Quando alguém falava pra ela o que eu queria dizer. O legal é ver a evolução da personagem, como ela se permitiu mudar e viu que não se tratava só dela e bem, que amar não lhe torna idiota, necessariamente, ou menos dona de si. O que eu particularmente identifiquei com várias mulheres de hoje em dia, certo que você não precisa de um homem ou mesmo mulher, pra ser feliz. Mas sempre será bom ter alguém, uma nova família, por que um dia os nossos familiares iram morrer.
Diferente dos outros livros de "A Seleção", não tenho um favorito! Kiera conseguiu articular muito bem, e como estamos lendo na versão de Eadlyn, percebemos todas as qualidades de não só um selecionado, mas de vários. Então peguei me apegando pelo jeito de Kile - curiosamente alguém que ela esnobava - e todo o seu jeito de tentar cuidar dela, mas ao mesmo tempo mostrar que ela também tinha defeitos. E bem, como uma dupla, me apaixonei por Henri e Erik, esse último que não se encontra na Seleção, mas sim, como tradutor de Henri, que não consegue falar em inglês, e simplesmente esse fato reforça, no jeito fofo e respeitososo de Henri, que vemos se esforçar, mesmo não conseguindo se comunicar direito, para conseguir o coração de Eadlyn. Erik que curiosamente não está na seleção, se firmou como um grande amigo de Eadlyn, e foi visível perceber uma pitada de romance. Mas não so apenas estes, existem: Hale, com toda a sua alfaiataria e arrisco dizer Fox, por que acredito que tudo possa acontecer no próximo livro. 
América e Maxon, apesar de não ser o foco do livro, se tornaram pais maravilhosos, nos mostrando um lado que com certeza os fãs de Maxerica queriam ver. Mas mesmo na versão de Eadlyn, nos pequenos trechos e principalmente no final do livro, percebemos como se amam, e foi exatamente por isso que chorei no final, porém não vou dá spoiler. Vocês saberão  o que estou dizendo quando lerem. 
Os irmãos de Eadlyn, são uma graça, nos apegamos mesmo com aqueles que aparecem menos. Ahren, o irmão gêmeo de Eadlyn, é um completo apaixonado, e um bom irmão na matéria de falar as verdades que a princesa precisa ouvir. 
Os outros personagens, como sempre, apesar de não aparecem muito, são bem construídos e alguns antigos, matam a nossa saudade. 
Bem, não vou dá 5 luas, e sim 4, por que apesar de ter amado o livro e ele ter um gancho perfeito para o próximo, Eadlyn não me convenceu totalmente, mas acredito que o próximo será digno de 5 luas, afinal, provavelmente torceremos para alguém específico e as mudanças na princesa seram visíveis. Tudo pode acontecer. Agora nos resta esperar.



O livro veio com um marcador na orelha, lindo! Não sei se vai vim só nas "primeiras" edições, então corre logo para comprar. O único sofrimento é ter que cortar sem errar. O livro também tem uma edição de capa dura, que infelizmente não tenho.






Nota: Já faz uns dias que li o livro e fiz a resenha e ainda estou sofrendo. Espero que tenham gostado e espero que comprem o livro também, nada melhor que sentir ele em mãos. Bom, agora temos que esperar lançar o próximo livro, mais sofrimento! No final de semana vou tentar fazer um post só de quotes de A Herdeira. 







Livro: A Escolha
Autora: Kiera Cass
Editora: Seguinte
Narração: 1º pessoa
Sinopse: America era a canditada mais improvável da Seleção: se inscreveu por insistência da mãe e aceitou participar da competição só para se afastar de Aspen, um garoto que partira seu coração. Ao conhecer melhor o príncipe, porém, surgiu uma amizade que logo se transformou em algo mais... No entanto, toda vez que Maxon parecia estar certo de que escolheria America, algum obstáculo fazia os dois se afastarem.
Um desses obstáculos era Aspen, que passou a ocupar o posto de guarda no palácio e estava decidido a reconquistar a namorada. Em encontros proibidos, ele a reconfortava em meio àquele mundo de luxos e rivalidades. Com essas indas e vindas, America perdeu um pouco de espaço no coração do príncipe, lugar que foi prontamente ocupado por outra concorrente. Para completar, o rei odiava America e a considerava a pior opção para o filho. Assim, tentava sabotar a relação dos dois, inventando mentiras e colocando a garota em prova a todo instante.
Agora, para conseguir o que deseja, America precisar cortar os laços com Aspen, conquistar o povo de Illéa e conseguir novos aliados políticos. Mas tudo pode sair do controle quando ela começa a questionar o sistema de castas e a estratégia usada para lidar com os ataques rebeldes.


America está decidida de que quer Maxon. Seu desejo a leva, inclusive, a tentar ser um pouco mais "sensual", tentar se destacar entre as outras garotas que ainda estão ali na luta para conseguir o coração do príncipe para sempre. Mas para que America triunfe, ela precisa de, acima de tudo, conquistar a confiança de Maxon. A sua insegurança em relação à sua antiga vida, seus sentimentos a respeito de Maxon e sobre as outras garotas ainda a faz ter dúvidas sobre o que ela realmente quer. Tem medo de desistir de Aspen e acabar não sendo a escolhida. Ela está naquele chamado estado "em cima do muro".
Por outro lado, o príncipe teme entregar a sua eternidade à America e que ela acabe levando os seus princípios, as suas impulsões à tona, estragando tudo, como já fizera diversas vezes. Além de tudo isso, o rei jamais aceitaria essa ligação. Ele detesta a prepotência de America, e não vê motivo para o casamento dela com o príncipe tendo outras selecionadas com alianças políticas. Os ataques dos rebeldes ao castelo e aos habitantes de Illéa se tornam mais frequentes, e muito mais violentos. As castas participantes da elite e o castelo têm um número de ocorrências ainda maior.

"- Olhe para mim, America.
Pisquei algumas vezes, olhei para ele. Mesmo com a dor, ele abriu um sorriso.
- Pode partir meu coração. Mil vezes, se desejar. Sempre foi seu para machucar como quiser."
(página 317)

Maxon e America fazem uma aliança para pôr um fim nos ataques, mas sem o consentimento do rei. E em meio à tudo isso, America ainda consegue machucá-lo. Todo o seu impulso, a sua prepotência ainda colabora para que ela falhe mais uma vez. Lá pela página 300, ela quase é expulsa do castelo por mais uma vez preferir ir pelo seu instinto. E Maxon nem sequer acredita em seu "eu te amo". 
Quando tudo parecia realmente perdido, e quando eu, enquanto lia, me perguntava se Kiera ao menos compareceria ao meu funeral, o livro tem uma reviravolta fantástica, indescritivelmente fantástica. Apesar de que no meio do livro isto parece ficar um tanto embaçado, no fim acontece o que todos ansiávamos com muito frio na barriga: America e Maxon finalmente têm um fim feliz. Bom, não exatamente um fim, agora que temos mais livros para saciar a nossa saudade, mas, sim, um início da vida dos dois reis. Mesmo com tantas mortes, raivas e ataques rebeldes, Kiera tem a capacidade de nos fazer apaixonar pelo personagem depois de fazer odiá-lo tanto. 

"Eu queria ser artista como você, para poder expressar o que você se tornou para mim. America, meu amor, você é luz do sol filtrada pelas árvores. É o riso num momento de tristeza. É a brisa em um dia de verão. É a clareza quando só há o caos. 
Você não é o mundo, mas é tudo o que o torna o mundo bom. Sem você, minha vida ainda existiria, mas só.
Você disse que, para acertar as coisas, um de nós teria que dar um salto de fé. Acho que encontrei o abismo que devo saltar, e espero encontrar você à minha espera do outro lado.
Eu te amo, America.
Seu para sempre,
Maxon."
(páginas 309 e 310)

Antes de ler, eu tinha em mente um fim pronto, que seria um perfeito casamento, onde o rei Clarkson aceitasse America, ela finalmente aceitasse o posto dela de Rainha e todos vivessem felizes para sempre. Eu estava completamente enganada. Tantas coisas aconteceram antes que eles pudessem dizer "sim", que cheguei até pensar que esse fim não existiria. Sem querer dar mais spoilers, eu realmente indico o livro, até para que se leia A Herdeira - quarto livro da série, lançado dia 5 desse mês. 
Sou suspeita para falar. Li A Seleção numa vontade, num amor indescritível. Para mim, a série inteira merece cinco luas, e eu nem sequer li ainda sua continuação. Se eu pudesse, iria até Kiera agradecer por esse genialidade de levar uma história que seria "conto de fadas" para algo além de um simples final feliz. 


É isso, espero que tenham gostado! Logo viremos com a resenha de A Herdeira e desculpas, novamente, pela demora da postagem. Antes tarde do que nunca, eu espero! :)




Como a Letícia fez a tag, falando sobre os 7 pecados capitais dos seus livros, resolvi também faze-la. Admito que foi difícil separar os livros, mas nada que fosse impossível. Espero que gostem!


Ganância - Qual o seu livro mais caro? E o mais barato?
Tormenta (39,90)

Me lembro que já tinha lido Tormenta quando ganhei o livro, que por ser ter uma edição boa, com folhas amareladas e a capa em relevo se tornou mais cara, mais principalmente por ter sido comprado em uma livraria cara.


Dark Divine: O Santo Perdido e A Maldição do Espelho (10,00)

Comprei os dois na Bienal, cada um de 10,00 reais, dei a sorte de encontrar um stand que todos os livros eram de R$ 10,00 e que estavam com um bom estado. 
Mas ainda falta ler, para saber se a compra valeu a pena. 

Ira - Com qual livro você tem uma relação de amor e ódio?
- Crepúsculo: Lua Nova
Sim, eu gosto de crepúsculo e já fui muito fã. As coisas mudam. Não concordo com muitas coisas do livro e da adaptação para o cinema, acho que dava para tirar muito mais do que uma história de amor, que tem tantos erros lógico, que me fazem ter raiva. Por isso eu meio que amo e odeio Lua Nova, como toda a saga. (Me julguem).



Gula - Qual livro você comeu com os olhos até conseguir comprar?
- Reconstruindo Amelia
Por um bom tempo fiquei perturbando minha mãe para comprar esse livro, desde que li uma resenha sobre ele. E puxa, é extraordinário.

Preguiça - Qual o livro que você tem mais preguiça de ler?
- El Principito
Antes de qualquer coisa, eu já li o Pequeno Príncipe e eu amo. Mas ganhei essa edição (que por acaso é linda) em espanhol, e eu sou uma negação na língua, por isso até hoje tenho preguiça de (tentar) ler

Orgulho - Qual livro você tem mais orgulho de ter?
- A Escolha
Essa série tem um valor sentimental para mim, principalmente "A Escolha", mas não é por isso que esse livro significa tanto para mim. A Escolha tem tanto valor para mim, pois ele é autografado pela autora, Kiera Cass.

Luxúria - Qual o livro que você acha mais bonito na sua estante?


- O Herói Perdido
- O Filho de Netuno
- A Marca de Atena

Semideusa aqui! Simplesmente não pude escolher entre os três livros (que tenho) dos ''Os Heróis do Olimpo'', para colocar aqui. Entre todos os meus livros (visualmente falando) esses três se destacam pela beleza da arte deles e eu como apaixonada por ilustrações não poderia encaixar outro livro nessa colocação.


Inveja - Qual livro você gostaria de ter e ainda não tem?
- Maze Runner: Correr ou Morrer

Estou há séculos tentando comprar esse livro, mas sempre alguma coisa dá errada. Estou me roendo para não acabar sedendo a um pdf. Antes de assistir o filme, já tinha me apaixonado pela história, e depois de tantas criticas positivas fiquei em êxtase. Então, assim, se alguém quiser me fazer o favor de ajudar uma pobre leitora, eu agradeço.
P.S - Gente é a segunda vez que esse livro ta entre meus desejos. Estou sofrendo!!



                                                                  


Isso aqui é só porque gostamos muito de fazer tags e decidimos fazer mais uma, só que dessa vez, criada por nós. Eu, como uma viciada em esmaltes de respeito e grande fã de muitos canais do maravilhoso YouTube, encontrei há alguns meses vídeos com a tag Os 7 pecados capitais dos meus esmaltes, e para que eu não precise ficar explicando, a tag funcionava da seguinte forma:


Esse é um dos meus vídeos favoritos, e fora nele que nos baseamos para fazer a tag. Substituindo livros por esmaltes, temos na ordem: Ganância, ira, gula, preguiça, orgulho, luxúria e inveja. De acordo com cada tópico, vamos explicando qual livro se encaixa em cada um. Vamos lá?

Ganância: qual seu livro mais caro? E o mais barato?


Coleção completa de Harry Potter, de J.K. Rowling, edição capa branca: Eu precisava trazer a coleção inteira, tendo comprando-a de uma vez só. Daqueles loucos que não se contentam com uma coleção só! Essas edições não são totalmente minhas, mas acho que vale. Também não lembro exatamente quanto foi, mas dos que me recordo, foram os livros mais caros da minha estante.


Dê-me a Lua, de Roxane Maria Galliez: esse é o livro (dos que lembro) mais barato da minha estante, e que se encaixaria perfeitamente no quesito "luxúria", também - logo entenderão. Comprei em uma feira de livros, encontrado em meio à alguns livros infantis. Até então, parece ser um livro para pôr crianças para dormir... Mas após lê-lo, percebe-se o quanto se trata de sentimentos, de coisas além de fantasias e afins. 

Ira: com qual livro você tem uma relação de amor e ódio?


Diva, de José de Alencar: o meu amor por este livro vai além do simples fato de ser de José de Alencar, mas é principalmente pela forma como o amor é descrito no livro. É fantástico ler histórias passadas há anos, saber como eram as coisas naquela época, ler de uma forma diferente um sentimento  que, claro, existe hoje, mas mudado. O meu ódio vem pelo final... Cá entre nós que lemos: Emília passa o livro inteiro ignorando o Augusto para que no fim... Só amor. Não entendo.

Gula: qual livro você comeu com os olhos até conseguir comprar/ler?


A Esperança, de Suzanne Collins: Eu realmente esperei muito para conseguir ler, e quando finalmente o tinha em mãos, devorei cada página. E mesmo que o final (atenção, não me refiro ao epílogo) não tenha me deixado tão feliz, eu gostei de terminá-lo e ver que eu realmente gosto da trilogia, e que não me canso de repeti-la algumas vezes ao ano como uma forma de matar saudades.

Preguiça: qual livro você tem mais preguiça de ler?


O Teorema Katherine, de John Green: Só de saber que o personagem está criando um teorema para saber quando a próxima Katherine irá terminar com ele, já é o suficiente para justificar a minha preguiça. É um livro muito inteligente, que exige a minha atenção em momentos importunos, quando na verdade eu só queria um livro para folhear antes de dormir.


Orgulho: qual o livro você tem mais orgulho de ter?



A Escolha, de Kiera Cass: Depois da segunda foto, não preciso explicar o porquê do orgulho, não é verdade?! A Seleção das minhas séries de livros favoritas, e eu li os três primeiros (quando ainda era certeza o fim acontecer neste acima) em cerca de cinco dias, devorando as páginas, me apaixonando cada dia mais pelo Maxon e odiando cada dia mais a America. É realmente um motivo de orgulho (e muito amor) para mim.

Lúxuria: qual livro que você acha o mais bonito da sua estante?


Cartas de amor aos mortos, de Ava Dellaira: não é que seja o mais bonito. Todos são lindíssimos! Mas este livro, preciso confessar, me encantou mais pela capa e pelo título do que qualquer outra coisa. Eu o acho muito, muito lindo, apesar de que também se encaixaria no tópico da preguiça. Para quem se interessa, é um livro no mesmo estilo de As Vantagens de ser Invisível, de Stephen Chbosky, repleto de cartas relatando a vida de um (neste caso, uma) adolescente estadunidense que passa por diversas crises costumeiras da idade. O diferencial é que neste livro, as cartas são escritas como que para os grandes ídolos da personagem principal.

Inveja: qual livro você gostaria de ter e ainda não tem?


A Herdeira, de Kiera Cass: não é invejinha, não! Vocês que têm e já até leram não sabem o quanto estou faminta por este livro! Preciso lê-lo, devorá-lo por completo - apesar de já ter lido os capítulos que foram liberados e saber que a filha da America é bem chatinha. 

Se você gostou da tag, sinta-se à vontade para fazê-la em seu blog! Esta foi a minha tag, logo a Isabelle postará a dela. Espero que tenham gostado e até a próxima!