Existem vários textos sobre o amor, a maioria deles é sobre a dor que ele pode causar, outros são sobre como estamos carentes e queremos alguém, a outra parte são romances que lemos e pensamos que nunca irá acontecer com a gente, pelo menos não daquela forma. Mas é difícil encontrar um texto que diz que o amor é gostoso, que apesar de todos os conflitos, não há abraço mais reconfortante daquele alguém. As coisas claramente são complicadas, mas é isso que faz valer a pena. Lembro claramente de como senti ciúme quando vi ele, mandando mensagem para aquela...acho que é óbvio o que eu ia dizer. Só que ele logo veio atrás de mim, pedindo perdão e dizendo que não era nada demais, e é lógico que eu não acreditei, mas logo cedi.
Ele sorrir gostoso e me aperta de um jeito que escuto seus batimentos cardíacos soando alto no meu ouvido. E mesmo ali, com tantos conflitos, eu acredito em nós, não fico com aquela neura de: qualquer coisa, termina. Acredito que isso não seja amor de verdade, amor é esse, que quando tudo parece que ta errado, temos para quem voltar. E não essas coisas que a TV passa , ou mesmo os filmes e agora até os livros, não se passa apenas de toque ou desejo, é muito mais que isso. É cuidado, é o riso frouxo e as lágrimas. É o que eu sinto falta. Da distribuição do amor, não importando da fonte, e não essa banalizam que as pessoas acham que descreve sentimento.
Nem tudo é um corpo, ou um rosto. Um dia eles literalmente caíram, mas ficará na nossa mente as boas histórias da vida. Aquele aperto no peito dá simples ideia de ver aquele alguém partindo. De ver ele indo para longe de mim, e não saber se voltará. Quando ele telefona e tá com aquela voz de doente e pareço uma mãe preocupada. E quando ele me beija apertado, falando coisa com coisa, e soltando aquela gargalhada tão característica, eu me sinto em casa, tendo a plena certeza de onde eu pertenço. É ficar de madrugada recebendo mensagem, com tantos erros ortográficos que dá vontade de mandar ele ler uma gramática, e quando eu digo ele me diz pra deixar de ser chata. É ele rir das minhas danças loucas pela casa, cantando a música toda errada com as minhas amigas. É ele me aceitar como eu sou, e fazer cara de emburrado quanto tá com ciúme ou saudade.
É além de tudo não ser perfeito, tendo os seus dias de raiva. Quando eu tenho vontade de encarnar aquelas mulheres de novela e jogar nele um vaso. É ser um clichê, sem ser. É tentar ser estiloso e sempre acabar sendo brega. São os apelidos ridículos, por mais que nós neguemos. Os lábios apressados, procurando um pelo outro, enquanto o corpo rebola silenciosamente, numa dança harmoniosa.
É saber que vai dá errado, mas que será bom.


Nota: Texto nem um pouco meloso! Tava com saudade de escrever apaixonada, sem está apaixonada. Confuso, eu sei. Mas quando escrevo texto assim sempre escuto música, para encarnar a personagem. Hoje fiz ao som de ''Good For You'' que é meu novo vício! Quase esqueci! Esse texto é para a Vicky, que ''encomendou'' ele.
                                                            

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