Eu a amo. Amo tudo o que faz por mim, e sei o quão importante é ter seu apoio (quando ele há) e sua compreensão (nas raras vezes em que surge). Mas a sua (falta de) paciência é fundamental para que eu possa enxergar tudo de uma forma diferente. Como se eu pudesse enxergar tudo de outra forma á partir do momento que ela se expressa em relação àquilo. Minha mãe não é das mais perfeitas. Não gosto de clamar ao mundo que ela é perfeita e que é a melhor do mundo. Mas é a melhor do mundo pra mim. É a minha melhor do mundo. Mesmo que ela não me entenda e mesmo que nada do que eu faça pra chamar sua atenção faça muita diferença... Eu faria de tudo pra ela saber que ela é a melhor de todas pra mim.
Ela é, sim, difícil. E eu sei que pra ela também sou um enigma, assim como sou para tantas outras pessoas. Só que eu não leio a palavra "mãe" como a principal pessoa do universo, como a minha heroína e maior paixão de todas. Ela é minha mãe. E eu gostaria que ela me amasse pelas coisas que faço e por quem eu demonstro ser, mas não por ser simplesmente a sua filha, pois já percebi que essa simples relação mãe e filha nunca foi boa entre nós. Eu sei que nunca vou confiar nela pra dizer meus segredos mais íntimos - porque ela com certeza usaria todos eles contra mim, depois -, mas eu confio que a nossa relação pode mudar, um dia. Num futuro próximo, talvez. E eu espero que, quando isso acontecer, ela saiba quem eu sou. Que ela não me qualifique como "sua filha", mas como "sua filha que gosta de músicas, é tímida, não tem livro favorito e ama ir ao cinema". Bom, eu só quero dizer que eu queria que ela me reconhecesse pelas coisas que gosto e não que fosse necessário pedir ajuda de terceiros para me comprar um presente. E que quando preciso fosse me presentear com algo, que ela soubesse que sua atenção e afeto são suficientes para a minha satisfação.
Ela é, sim, difícil. E eu sei que pra ela também sou um enigma, assim como sou para tantas outras pessoas. Só que eu não leio a palavra "mãe" como a principal pessoa do universo, como a minha heroína e maior paixão de todas. Ela é minha mãe. E eu gostaria que ela me amasse pelas coisas que faço e por quem eu demonstro ser, mas não por ser simplesmente a sua filha, pois já percebi que essa simples relação mãe e filha nunca foi boa entre nós. Eu sei que nunca vou confiar nela pra dizer meus segredos mais íntimos - porque ela com certeza usaria todos eles contra mim, depois -, mas eu confio que a nossa relação pode mudar, um dia. Num futuro próximo, talvez. E eu espero que, quando isso acontecer, ela saiba quem eu sou. Que ela não me qualifique como "sua filha", mas como "sua filha que gosta de músicas, é tímida, não tem livro favorito e ama ir ao cinema". Bom, eu só quero dizer que eu queria que ela me reconhecesse pelas coisas que gosto e não que fosse necessário pedir ajuda de terceiros para me comprar um presente. E que quando preciso fosse me presentear com algo, que ela soubesse que sua atenção e afeto são suficientes para a minha satisfação.
N/A: Resolvi fazer uma "limpa" nos rascunhos do blog e achei esse texto pela metade, então terminei-o e quis postar. Acho que não precisa de muita explicação, é aquele tipo de texto de momento, do que estamos sentindo e resolvemos pôr no papel. E é isso. Melhor parar por aqui antes que volte a chorar. xoxo,