Respire. 1,2,3. Toque.
Sua voz aos sussurros ao meu ouvido, meu nome deslizando pelos seus lábios. 
Lábios risonhos, atrevidos,
Repetindo o mantra dos meus sonhos,
Tocando suavemente, soprando desejos pela língua.

Teus toques gentis, se espalhando pelas fibras. Tocando sem nem mesmo tocar.

Desenhando estrelas onde não se há céu, tentando voar para longe sem sair do lugar,
Sem sair do meu calor.
Sussurrando palavras sem direção, mas que acham um caminho mesmo assim. 

O seu grito chama pelo meu clamor, chama pelo tocar leve porém intenso de nossas peles, conhecendo os caminhos abstratos um do outro.

Respire. Descompassado. Acelerado. Errado. Certo. 
Respire me acolhendo, mesmo triste, mesmo feliz.


                                  
Nota: Crer ou não crer? Eis a questão. Sinceramente eu não acredito que escrevi isso. Espero que vocês gostem. Esse poema não sei por que, me lembrou uma história que eu amo muito. Então vou dedicar a ela. 
                                                                    

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