O telefone chama. Tu. Tu. Tu. O pranto socorro antede. "Alô, qual é sua emergência?". Uma voz responde. "Tem uma garota aqui! Minha vizinha. Ela está desmaiada, acho que é sintoma de saudade. Ela solicitou um garoto que mora do outro lado da cidade, antes de desmaiar. Ela diz que ele é o amor de sua vida. Cheguem rápido! Ela pode não sobreviver!". A senhora passou o endereço, e o telefone do pranto socorro foi passado para o médico. E ele disse: "Mantenha a calma, senhora. Sabe se ela sofre de algo?". A senhora, muito desesperada, diz rapidamente: "Sim, ela tem... Como se chama?! Ah, Carêncius". A voz se cala, o médico suspira. Não se ouve mais nada. "Alô? ALÔ?", o médico chama. Até se ouvir apenas o Tu, tu, tu, tu... Não há ninguém do outro lado da linha. 
A ambulância chega e... É tarde demais. A garota está morta. Perícia afirmou que morreu de amor, e que o tal garoto sempre havia sido o problema dela. Sim, o amor. De acordo com especialistas, mais fatal que qualquer droga. O garoto a matou, e continuou inocente. Há um tempo, ela se mudou, para longe dele, mas ele continuava tão próximo dela quanto. 
E aquele foi o fim dela, e o suposto fim "deles". E ele pensa até hoje, quando lembra de seu fim e se acabando em lágrimas: "O quão idiota eu fui de nunca ter dito o tanto de amor que ainda sinto por ela?"


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